Quando olhei para mim vi que eu não era só tempestade e dia nublado. Vi que não era só sombra. Vi que eu era mais que o que eu via. Era um grande arco-íris de cores variadas e de profundo descobrir.
Havia coisas que eu tenho dentro de mim que nem eu conheço e sei. Só sei que a partir do momento que me olho mais profundamente mais gosto e mais me amo. Vejo como fui perversa a me sujeitar a tantas coisas somente pela falta de amor próprio. Dava tanta importância aos outros e esquecia da pessoa mais importante do mundo, EU.
Agora vejo que sou como uma grande biblioteca cheia de livros a serem lidos um mais interessante que o outro.
E cada vez que me aprofundo na descoberta do meu ser mais eu sou melhor em todos os sentidos. Começo a perceber o outro não como vilão e defeitos e sim como pessoa como eu que tem momentos de luz e escuridão.
A escuridão que vivia era a exigência extrema de ser aquilo que não era, aquilo que alguém talvez disse que era bom ou legal ser. A minha verdadeira essência sim que é algo que deve ser buscada.
Quando olho para mim vejo muito mais. Vejo muito a ser descoberto e vivido.
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